A LUTA PELA TERRA E O HABITUS DE CLASSE
Este livro trata do processo de (re)criação camponesa no Mato Grosso do Sul e analisa as condições de reprodução do campesinato no capitalismo, o processo histórico de estruturação do espaço sul-matogrossense (o cercamento das terras do Estado e o bloqueio histórico à terra de trabalho), a pluralidade de práticas e de sujeitos envolvidos na luta pela terra neste estado, as práticas de distinção no acampamento, oriundas de habitus expecíficos, e a identidade camponesa.
Estudo que reconstrói a articulação entre vanguarda artística e pensamento marxista alemão do período entre-guerras. O autor parte da análise do ideário conservador de Gotfried Benn, cujas posições acabaram balizando uma fase decisiva do debate da esquerda. Dessa forma, o livro situa o pensamento estético de Lukács, Bloch, Adorno, Eisler, Benjamin e Brecht, entre outros.
Este volume reúne os mais importantes artigos de Alfred Tarski, que formula claramente o problema que deseja resolver: apresentar uma definição materialmente adequada e formalmente correta da expressão 'sentença verdadeira', o que já constitui uma reformulação bastante particular do problema da verdade, e especifica as condições nas quais tal problema pode receber uma solução, isto é, as noções fundamentais da teoria, como o famoso esquema T, e as especificidades da linguagem formal para a qual é possível tal definição de sentença verdadeira. Após especificar a linguagem do cálculo de classes, o autor apresenta sua definição de sentença verdadeira para essa linguagem formalizada, discute o conceito de sentença verdadeira para linguagens de ordem finita e infinita, com extensos comentários, mas também com demonstrações que requerem conhecimento de lógica clássica.
Rorty e Habermas estão entre os mais importantes intelectuais e filósofos hoje em atividade, no mundo, e são provavelmente aqueles que têm maior público, dentro e fora das universidades. Entrevistas e artigos seus aparecem em jornais e revistas de grande circulação, e seus livros são traduzidos e publicados pelo mundo afora. Neste livro, Habermas e Rorty debatem e dialogam, entre si, sobre suas concepções mais gerais e, em especial, sobre filosofia, cultura, razão e política, num confronto que envolve posições de outros importantes pensadores, de ontem e de hoje, como Apel e os "pós-modernos" franceses, como Dewey e Wittgenstein, como Heidegger e Nietzsche, como Hegel e Kant. Suas concepções tratam de levar em conta os desenvolvimentos mais recentes da filosofia, em relação a temas como valores, linguagem, verdade e conhecimento.
Eleito para a Academia Francesa em 1990, Serres, filósofo da ciência, argumenta que Lucrécio antecipa a física moderna. Para ele, De rerum natura (Da Natureza), do poeta latino, convencionalmente tratada como uma obra poética, contém, em seu bojo, o princípio da turbulência, essencial para o desenvolvimento da física contemporânea. Além disso, os escritos de Lucrécio, datados do século I a.C. antecipam a teoria da desordem — a entropia da física moderna.
A base inicial do trabalho que se segue foi formada pelos ensaios sobre a delimitação das Ciências Humanas, sobre a conexão estrutural do saber, sobre o vivenciar e o compreender, apresentados em público por mim durante muitos anos na Academia das Ciências. A última apresentação de um desses ensaios remonta ao dia 20 de janeiro de 1910. Entre eles, o ensaio sobre a conexão estrutural do saber tem por base o texto acerca da conexão estrutural psíquica, que foi lido por mim no dia 2 de março de 1905 e impresso no relatório da sessão do dia 16 de março. Esse ensaio não pôde ser senão resumido e completado aqui sucintamente. Entre os ensaios não impressos que foram inseridos no presente trabalho, o que trata da delimitação das Ciências Humanas foi simplesmente reproduzido e os ensaios sobre o vivenciar e o compreender foram ampliados. De resto, aquilo que está aqui apresentado articula-se com as minhas preleções sobre lógica e sobre o sistema da filosofia.