Este livro constitui o que poderíamos tomar como uma seleção de autores e posições básicas e inevitáveis na teoria do conhecimento tradicional, embora possuindo capítulos mais centrados em determinados autores, e outros mais propriamente conceituais. Esse é o caso dos três primeiros capítulos, que entram diretamente em discussões analíticas a partir de elaborações contemporâneas, como o problema de Gettier, antecipado por Russell em seu livro Os problemas da filosofia (de 1912). Entretanto, os capítulos 4 a 7 retornam a uma apresentação mais histórica, embora não exatamente como uma mera exposição das doutrinas de Descartes (racionalismo), de Hume (empirismo britânico), de Kant (filosofia crítica) e do positivismo lógico do Círculo de Viena (em especial de Rudolf Carnap).
Autor deste livro.
Este livro traz alterações que atingem proporções relevantes para a compreensão da filosofia de Hume. O autor elimina todas as referências ao raciocínio indutivo, às referências indutivas ou simplesmente à indução, referindo-se a ela somente ao tratar de filósofos que explicitamente tratam o tema, desde Bacon até Quine.
Poucas ciências trabalham tanto com a mente quanto a Lógica. O autor não só explica em que ela consiste, como também percorre os seus meandros. Desvenda o que vem a ser inferência, dedução, indução e outras conceituações. Mostra, ainda, as diferenças entre a lógica clássica e a não-lógica, além de apresentar lógicas alternativas, como as polivalentes, a intuicionista e as relevantes.
A preocupação desta obra é a de transmitir ao leitor médio o vocabulário, as perspectivas de análise e as grandes referências da filosofia política que irão permitir um municiamento teórico para o prosseguimento de estudos mais complexos dentro desta disciplina.
O filósofo americano John Searle deve seu renome internacional às suas obras sobre a linguagem e a mente. Neste livro, ele prossegue aqui seu trabalho no campo da filosofia prática, retomando, dentro de sua perspectiva, questões fundamentais: as da liberdade e do poder político. O que é ser livre? Se incluirmos os conhecimentos da pesquisa contemporânea no domínio das ciências cognitivas e da neurobiologia, devemos incluir um certo tipo de correlação com a hipótese do determinismo. Logo, a questão é: qual deve ser a natureza da mente, como fato físico, para que a liberdade seja possível?
Paul K. Feyerabend, um dos filósofos da ciência mais citados e controvertidos de nosso tempo, completou sua biografia em seu último mês de vida. Em um estilo límpido e vibrante, o autor evoca sua família, a ascensão do nazismo, a Segunda Guerra Mundial e cenas do teatro, da música lírica, dos trabalhos da filosofia da ciência, as mulheres de sua vida e suas relações com alguns dos intelectuais mais importantes deste século: Brecht, Wittgenstein e Popper.