Jean-Paul Willaime recorre a abordagens como as de Weber e Durkheim e aos debates atuais sobre as questões religiosas para mostrar, nesta obra, que as religiões são fatos sociais cuja análise possibilita melhor compreensão das sociedades e de seus processos de evolução. O livro destaca não as religiões em sua complexidade e diversificação, mas sim sua sociologia. Em outras palavras, em vez dos principais universos religiosos existentes, apresenta o modo como se construiu, progressivamente, através de uma pluralidade de olhares, um campo de estudo particular: a sociologia das religiões.
A forma como os primeiros sociólogos abordaram os fatos religiosos, como se elaborou ao longo do tempo o olhar sociológico sobre as religiões e como os sociólogos analisam o ambiente religioso contemporâneo são algumas das questões de que trata a obra – que, apesar da proposta ambiciosa, pretende ser apenas uma introdução à matéria.
Autor deste livro.
Este livro estuda as crises políticas como continuação das relações políticas rotineiras, mas com uma lógica própria. Concretamente, foca uma categoria específica de crise, aquela associada a mobilizações que afetam as várias esferas de uma mesma sociedade de forma simultânea.
O tema principal deste livro é a crescente popularização de técnicas de reprodução humana e suas conseqüências sociológicas, políticas, éticas e médicas. Tais técnicas são consideradas tanto em suas versões contraceptivas (pílula, DIU, aborto, esterilização feminina) quanto em suas variantes conceptivas (inseminação artificial, fertilização in vitro).
Mestre nas discussões das relações entre a moral, a ética e a política, o autor argumenta que a serenidade é uma virtude passiva, associada à não-violência, mas que não pode ser confundida com a submissão ou com a concessão. Outros temas discutidos são os elos entre as razões de Estado e democracia, além de temas fundamentais na Europa de hoje, como a tolerância, relacionada ao preconceito, ao racismo e à delicada questão da imigração que está obrigando o Velho Continente a conviver com diferentes crenças religiosas e políticas.
Em meio à polêmica causada pelo ensaio Em defesa das mulheres, que integra o Teatro crítico universal,obra de caráter enciclopédico do filósofo beneditino Jerónimo Feijoo y Montenegro, surgiram na misógina Espanha do século XVIII um sem número de livros e artigos contra e a favor das mulheres. Entre estas últimas publicações merece destaque esta obra, de Juan
“A preocupação é mostrar como os formuladores de políticas e os educadores conceberam valores raciais e aplicaram-nos como práticas racializadas”. Em outras palavras, como os valores de raça e lugar social funcionam quando não irrompem no tipo raro de debate público que cercou a experiência de Jacyra? Nesta análise não há dialética entre opressores e resistência, e nenhuma dicotomia entre discussões específicas de ações racializadas e discussões mais gerais do sistema educacional do Rio de Janeiro. Este não é um estudo do comportamento social nem do embate de idéias. Este texto trata das formas muitas vezes efêmeras como os educadores transformaram um discurso sobre raça e independência nacional em práticas cotidianas em que a raça não era normalmente evidente, mas sempre importante.