O PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD) E A ENTRADA DO CAPITAL ESPANHOL NA EDUCAÇÃO
Que efeitos o oligopólio estrangeiro no mercado brasileiro de livros didáticos acarreta para a educação no país? Esta obra convida o leitor a refletir sobre a questão, enquanto traça um detalhado panorama do mercado, focalizando em especial o período entre 1985, ano da criação do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), e 2012, quando o governo federal investiu R$ 1,3 bilhão no programa.
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Este livro traz artigos e depoimentos relativos, particularmente, à experiência de avaliação de livros didáticos de História e Geografia, vivenciada no período entre 2000 e 2004 em que os livros didáticos dessas duas disciplinas tiveram avaliação coordenada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), ainda que sejam feitas referências, a título de contextualização, a etapas anteriores do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), nas quais a avaliação estava sob coordenação do Ministério da Educação (MEC). Incluem-se, ao final, modelos dos instrumentos utilizados para realização de pesquisa e uma listagem com os nomes dos pesquisadores que compuseram as equipes de trabalho coordenadas pela UNESP.
Os conceitos de "novo" e "tradicional", muito usados nas décadas de 1970 e 1980, estabeleceram uma oposição de padrões de saberes pedagógicos. Esta obra acompanha as discussões sobre esse conflito de visões em três revistas de circulação nacional especializadas em Educação: Cadernos de Pesquisa, Educação e Sociedade e Revista da Ande, órgãos divulgadores das idéias e pesquisas desenvolvidas, respectivamente, na Fundação Carlos Chagas, na Unicamp e na PUC-SP. Reflete, ainda, sobre a distância entre o discurso pedagógico acadêmico e a prática dos professores que trabalham no cotidiano escolar.
O livro aborda o primeiro período das pesquisas de Piaget, que se referem à formação dos primeiros hábitos ou dos primeiros esquemas adquiridos até evoluírem para formas de coordenação de esquemas com busca intencional da novidade da experiência. Nesse período, o autor fornece elementos conceituais e factuais para a dissolução da dicotomia entre aprendizagem e inteligência. Essa parte possui relevância teórica para a primeira formulação de um novo conceito de aprendizagem como um processo que obedece a processos adaptativos de natureza ativa e sistêmica, e de processo que se torna solidário com o desenvolvimento da inteligência.
Kant e Fichte vêem o homem como construtor da realidade com a responsabilidade de construir a própria natureza humana - tarefa central da Filosofia e da Educação. O ponto de partida de Kant é o problema da conciliação entre a disciplina necessária a toda formação e a liberdade inerente ao próprio homem. Na mesma perspectiva humanista, Fichte faz da liberdade condição absoluta da ação educativa. Luc Vincenti desenvolve esse núcleo revolucionário do pensamento pedagógico. Acompanha o texto o Segundo discurso à nação alemã.
O Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores é um dos mais importantes eventos nacionais para a discussão do papel dos docentes e das possibilidades de melhoria de sua prática profissional nos diversos níveis de ensino. Ao compilar as comunicações e debates da sexta versão do evento, realizada em 2001, sob o tema "Formação de educadores: desafios e perspectivas para o século XXI", este livro confirma essa tradição.