FORMAS TUTELADAS DE CONDIÇÃO CAMPONESA
No volume 1 de Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil-- Formas tuteladas de condição camponesa empenhamo-nos em demonstrar a importância e a diversidade de condições de integração da força de trabalho e, entre elas, da constituição do campesinato. Para isso, investimos na qualificação sociológica de formas de dominação que, sustentando-se em mecanismos de repressão da força de trabalho pela gestão do acesso ao controle dos meios de produção, tornaram possível a existência de formas camponesas dependentes ou tuteladas. Nesses termos, queremos demonstrar o quanto a produção fundamentada no trabalho familiar tem sido sustentáculo da reprodução das condições de dominação em que se estruturam sistemas de concentração de poder econômico e político na sociedade brasileira. E também o quanto as condições de dominação têm nutrido expectativas de luta individual, familiar ou coletiva dos trabalhadores, que agem politicamente em busca da integração sob relativa autonomia, resistindo assim a formas inaceitáveis de subjugação para assegurar a subsistência, nem sempre segundo padrões culturais definidos como dignos.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
No vol 2 de Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil -- Formas dirigidas de constituição do campesinato demonstramos a importância da constituição do campesinato brasileiro com base em intervenções de agentes dominantes, empresários e titulares da instituição estatal, a fim de criarem condições à ocupação populacional do território nacional, transformar matas nativas em áreas agricultáveis ou expandir fronteiras produtivas e manifestações da presença institucional do Estado.
Uma abordagem da Reforma Política brasileira, no que se refere às coligações eleitorais e seus impactos sobre o sistema partidário, propiciando uma reflexão das mazelas da fragmentação do sistema partidário, do problema da tradição federativa, da nacionalização dos partidos e do sistema partidário brasileiro. Apresenta as coligações eleitorais entre 1954-1962; a lógica das coligações no Brasil; os efeitos das coligações e o problema da proporcionalidade; e uma análise comparativa das estratégias eleitorais nas eleições majoritárias (1994 - 1998 - 2002), referindo-se às coligações eleitorais versus a nacionalização dos partidos e do sistema partidário brasileiro. Ao subsidiar um foco do perfil dos partidos e da classe política brasileira, em especial, suas identidades no espectro ideológico, possibilita adquirir indicadores sobre o impacto do Poder Executivo (estadual e nacional) sobre os partidos e o sistema partidário brasileiro.
O Serviço Social no Brasil começou a emergir como área de produção de conhecimento crítico sobretudo após a década de 1970. Nesta obra, o autor Ricardo Lara vai avaliar justamente a produção de conhecimento dessa área, analisando as principais teorias que começaram a surgir, influenciadas, em maior escala, por Marx e Lukács.
Este livro situa-se na linha dos estudos críticos sobre o corporativismo e o autoritarismo. Oliveira Vianna desenvolve sua obra entre 1918 e 1951, assistindo a dois momentos conjunturais da industrialização brasileira: 1918 e 1937.
O Tomo IV da Coleção História Social do Campesinato no Brasil, intitulado Diversidade do campesinato: expressões e categorias, é dedicado à apresentação da diversidade sociocultural das configurações camponesas no Brasil e suas estratégias de reprodução social, e está composto por dois volumes. O primeiro, dedicado às construções identitárias e sociabilidades, e o segundo, às estratégias de reprodução social. Os artigos apresentados em ambos os volumes são estudos de situações contemporâneas e em sua maioria contemplam descrições etnográficas, demonstrando a plasticidade das formas camponesas e como estas respondem às transformações que ocorrem na sociedade maior e às orientações políticas e jurídicas oriundas do próprio Estado. Este volume reúne artigos que aliam discussão teórica à apresentação de um contexto empírico concreto e dados etnográficos, e está subdividido em duas partes: Cultura e Sociabilidades e Identidades e Territorialidades.