ESTUDOS LITERÁRIOS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Os ensaios que compõem esta obra resgatam a memória de um dos mais importantes encontros literários da história do Brasil – o 2º Congresso Brasileiro de Crítica e História Literária, realizado em 1961 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis – e propõem uma reflexão sobre a produção literária brasileira contemporânea e sobre a riqueza crítica e historiográfica que floresceu desde aquela época.
Os textos foram preparados especialmente para o 11º Seminário de Estudos Literários, realizado na Unesp, em Assis, em 2012, que teve como tema o simpósio realizado de 50 anos antes, e são assinados por intelectuais como Antonio Candido e Affonso Romano de Sant’Anna,entre outros que participaram do evento histórico.
Dividido em duas partes, o livrotraz, na primeira, estudos literários que abordam aspectos significativos do que ocorreu no Brasil dos anos 1960 para cá na poesia, no romance, na crítica. Quem abre esta seção é o poeta e crítico Romano de Sant’Anna, com o ensaio “50 anos de poesia e/ou as ilusões perdidas”. A primeira parte ainda reúne, entre outros, textos de Miguel Sanches Neto (acerca das principais tendências do romance contemporâneo), Carlos Alexandre Baumgarten (que escreve sobre a historiografia Literária) e de Carlos Erivany Fantinati (que aborda a pesquisa universitária na contemporaneidade).
A segunda parte do livro tem como objetivo preservar a memória do 2o Congresso e, ao mesmo tempo, projetar suas experiências mais significativas para os tempos atuais como base para reflexões e desafios. Começa com o relato de participantes ilustres do evento, que também se encarregaram de sua organização: Antonio Candido e Antônio Lázaro de Almeida Prado. Eles dão um testemunho histórico de sua participação e estendem suas reflexões para o próprio modelo de curso superior representado pela criação das faculdades de Filosofia, Ciências e Letras no interior do país naquele momento.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
O arco de tempo durante o qual um dos maiores escritores brasileiros do século XIX, e talvez de todos os tempos, realizou a sua obra, foi rico de acontencimentos de capital importância. Machado de Assis assistiu a evoluções e câmbios tão marcantes no tecido político, social e cultural da nação que, pode-se dizer, constituíram etapas no tempo irrepetíveis, como a conquista da Independência colonial, o fim da escravidão, a proclamação da República, para não deixar de citar tão-somente os processos mais significativos.
Um dos principais nomes da literatura satírica do início do século XX, Alexandre Marcondes Machado, o Juó Bananére, não tinha, até agora, uma edição de suas Cartas d'Abax'o Pigues. Espalhadas pelas páginas d'O Pirralho, essas cartas são um material cômico em que se mesclam o valor histórico e o literário, e as principais delas estão nesta edição revisada de Benedito Antunes.
Ao apresentar o Machado de Assis crítico literário, este livro também revolve os primórdios dessa atividade no país, que floresceu juntamente com a própria literatura brasileira, num momento – meados do século 18 – em que esta despontava, no meio intelectual, como um dos elementos com força para ajudar a legitimar a nação recém emancipada. Além de um conjunto significativo de textos do escritor veiculados em periódicos da época, parte jamais publicada em livro, a obra traça toda sua trajetória como crítico, retratando seu amadurecimento como um dos precursores dessa função no país.
Análise Estrutural de Romances Brasileiros retoma obras como O Guarani, A Moreninha, O Cortiço, Esaú e Jacó, Vidas Secas, Laços de Família e Legião Estrangeira, e sobre elas experimenta o mais variado instrumental de análise estrutural de textos narrativos.