UMA VIDA ENTRE OBRAS
Este livro identfica a acepção de infância, como categoria operatória, essencial ao pensamento de Janusz Korczak (1878-1942), situando sua concepção pedagógica no ãmbito do debate acadêmico acerca da historicidade social do sentimento de infância, bem como entrelaçando os significados dos livros escritos por ele com aspectos biográficos, para situar a reflexão teórica no contexto de suas experiência como educador. Traça um panorama a propósito da configuração histórica das declarações de direitos humanos, especialmente no pós-guerra, singularizando o trabalho de Korczak como idealizador do direito da criança ter direitos.
Autor deste livro.
Os conceitos de "novo" e "tradicional", muito usados nas décadas de 1970 e 1980, estabeleceram uma oposição de padrões de saberes pedagógicos. Esta obra acompanha as discussões sobre esse conflito de visões em três revistas de circulação nacional especializadas em Educação: Cadernos de Pesquisa, Educação e Sociedade e Revista da Ande, órgãos divulgadores das idéias e pesquisas desenvolvidas, respectivamente, na Fundação Carlos Chagas, na Unicamp e na PUC-SP. Reflete, ainda, sobre a distância entre o discurso pedagógico acadêmico e a prática dos professores que trabalham no cotidiano escolar.
Este livro, preparado com base no exame de cerda de 5.800 projetos de leitura em andamneto no Brasil, é construído de pequenos verbetes articulados entre si, que poderão ser lidos conforme as necessidades e os interesees do leitor. Defendendo o pressuposto de que a leitura pode ser uma experiência prazerosa, seus autores não descuidam, porém, da necessidade de firmar alguns conceitos e, em última análise, solidificar uma base teórica consistente sobre o ato de ler, na primeira parte do livro.
Seria a escola o veículo de transformação e mobilidade social por excelência ou o sistema de ensino peculiar dos Estados Unidos cumpriria antes a missão de legitimar a 'terra de oportunidades'? Estaria a defesa apaixonada da escola como meio inconteste de ascensão social a serviço dos conservadores mais empedernidos, que enxergam tramas comunistas e ateístas em qualquer programa de ajuda aos pobres? Sem ser conclusivo a respeito de questões como estas e de várias outras contradições que aponta ao longo deste estudo, Reginaldo C. Moraes reconstrói aqui a história da escola nos Estados Unidos desde as primeiras décadas do século 19, apontando os desafios impares que o país de inclinação imperial enfrenta em decorrência dessa condição.
Este livro conta, inicialmente, a vida do educador conhecido no mundo inteiro, que criou um jeito especial de ensinar crianças, jovens e adultos a ler e a escrever. No segundo capítulo apresenta a descoberta de que ensinar também é aprender e vice-versa e que a distância que deve existir entre a escola e a vida é muito pequena. Paulo Freire pensou seu método de alfabetização como algo criativo, como um jogo, então, o leitor aprenderá, no terceiro capítulo, a construir e a jogar três jogos com palavras, inspirados em suas idéias, em que os jogadores aprendem a trabalhar em equipe. No último capítulo o autor escreve uma carta como a que Paulo Freire gostaria de ter escrito e enviado a todas as crianças do mundo, onde é possível constatar que se aprende também quando se brinca e se convive com outras pessoas, e que todos têm: sentido, sentimentos, saberes, significados e sensibilidades.
A formação do leitor, o contexto da leitura e a produção literária para crianças e jovens no Brasil são as questões centrais desta coletânea, que oferece vasta matéria para reflexão sobre o assunto. O livro reúne artigos de pesquisadores do Grupo de Trabalho (GT) de Literatura Infantil e Leitura da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (Anpoll), criada em 1984 para representar a área junto às agências de fomento e aos fóruns responsáveis pelas políticas de pesquisa e pós-graduação no país.